Física, UFES, cafis.ufes@gmail.com

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                                                 "A FÍSICA É PARA A VIDA" - (Leonard Mlodnow)

domingo, 29 de abril de 2007

Palestra sobre o LNLS





É muito bom ver que um trabalho foi bem sucedido. Me refiro aqui à primeira palestra que o Prof. Dr. Marcos Tadeu D´Azeredo Orlando ministrou sobre os princípios básicos de funcionamento e de Administração do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron.






O contato constante do Presidente do CAFIS, Felipe Scaramussa, vulgo "Rosca", foi determinante para que o Professor Marcos Tadeu marcasse esse gol. E quando me refiro a fazer um gol não falo apenas de reuir os alunos interessados para que eles façam uma viagem. Me refiro também a algumas mudanças na organização um pouco ortodoxa do CCE, com todo o respeito que tenho pelo meu centro de estudos.






Pra começo de conversa: pela primeira vez eu assisti uma preleção em que até os calouros conseguiram entender. Falo isso semintenção de assumir preconceitos nem ofensas por que calouros estão chegando agora e ainda não tiveram a oportunidade de "farejar" a física nos seus aspectos mais interessantes e intensos, onde os jargões técnicos requerem um complexo arcabouço de vocábulos e de articulação mental de equações. Dessa maneira, um professor com mais compreensão precisa destilar, debulhar, explicar algumas coisas com algumas palavras mais populares. E foi exatamente o que o palestrante em questão fez.





Outra: Alunos da noite, em geral, trabalham e não conseguem assistir as palestras da tarde. Partindo do pressuposto que o nosso curso precisa ser democrático, queremos que todos tenham a mesma chance de viver as mesmas experiências. Se vamos viajar, viajemos alunos da noite e da tarde; se haverá palestras, que os alunos da noite e da tarde tenham oportunidade de assistir.





Mais uma: Não é só o Rio de Janeiro e São Paulo que capacitam pessoas para participar de "importantes" instituições de pesquisa. Temos que ter consciência de quantas portas podem se abrir para nós. E agora conseguimos conversar numa palestra, inclusive sobre as chances que podemos explorar após a graduação.

Se os nerds,veteranos e calouros, já ficaram pirados com essa palestra imagine quando chegarmos à instituição propriamente dita. Podemos até não conseguir nenhum ônibus. Pode ser até que alguns de nós precise de tirar do próprio bolso para visitar essa instituição (já que o Sr. Vice-Rietor Reinaldo Centoducatti ainda não se posicionou a respeito do ônibus). Mas se transporte não for uma vitória pelo menos o primeiro passo já é realidade.

Despertar o interesse em nós mesmos sobre a física é uma tarefa que depende também dos professores. Afinal para onde vai o nosso curso se muitos tem a chave do baú mas ninguém quer abrir?
Abraços,
Fabrício.

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